sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ITACARÉ DIANTE DE GRANDES DESAFIOS

ITACARÉ /BA



ALÉM DO TURISMO
A cada ano, Itacaré recebe novos investidores. A pequena vila de pescadores está pouco a pouco se tornando uma potência turística. A preocupação com o crescimento desordenado é constante, por isso algumas ações já estão em andamento para que, no futuro, o potencial turístico e as riquezas naturais não cheguem ao fim.




DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
De acordo com a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas (CMAD), Desenvolvimento Sustentável é aquele que "satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades". A proteção do meio ambiente é considerada cada vez mais como uma prioridade em todo o mundo. Já ficou claro que o crescimento turístico desordenado leva a problemas comuns em centros urbanos, algumas cidades turísticas do Brasil são exemplos disso.
Trabalhando para o desenvolvimento sustentável em Itacaré, algumas ONG's e institutos estão buscando e apresentando soluções práticas para problemas como: poluição, lixo e segurança, entre outros. Ações para gerar emprego, capacitar mão-de-obra, apoiar projetos sócio-culturais, aliadas à mensagens que abordam a proteção do meio ambiente, dos direitos humanos, da preservação das culturas locais e outros assuntos de interesse vem ganhando cada vez mais espaço.
A realização em junho de 2005 do Seminário Itacaré 2015, que lançou o
Plano Itacaré 2015 - Diretrizes para o Desenvolvimento Turístico Sustentável - foi um grande passo para discutir temas relacionados ao crescimento econômico e turístico e as estratégias necessárias para o desenvolvimento sustentável. O Plano propõe uma linha de orientação para o desenvolvimento do turismo na cidade e diretrizes para os empresários e as diversas entidades envolvidas.
O trabalho das ONG's (
Yonic), associações e institutos (Floresta Viva e Instituto de Turismo de Itacaré) também tem sido decisivo para isso. Reciclagem de lixo, projetos sociais, oficinas de artesanato, projetos de re-ordenamento territorial, incentivo à cultura local e preservação da natureza são ações reais em Itacaré.
Várias empresas de turismo de Itacaré estão participando do Programa de Certificação em Turismo Sustentável -
PCTS - uma iniciativa do Instituto de Hospitalidade em parceria com o CBTS, que visa aprimorar a qualidade e a competitividade das micros e pequenas empresas de turismo.
Em 28 de novembro de 2005, a
TOI (Tour Operators' Initiative for Sustainable Tourism Development, organização internacional composta de grandes operadoras de turismo com apoio da UNEP, da UNESCO e da Organização Mundial do Turismo) iniciou em Itacaré um projeto piloto para apoiar as empresas e a comunidade local, nas áreas econômica, ambiental e socio-cultural, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região.
FAÇA A SUA PARTE
Respeite a natureza e a população local. Prefira contratar os meios locais de hospedagem, transportes e serviços. Desse modo, você estará colaborando para que os recursos financeiros permaneçam na comunidade.
Orientações para passeios nas trilhas


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Educação e Tecnologias: Mudar para valer!

A Internet, as redes, o celular, a multimídia estão revolucionando nossa vida no cotidiano. Cada vez resolvemos mais problemasconectados, a distância. Na educação, porém, sempre colocamos dificuldades para a mudança, sempre achamos justificativas para a inércia ou vamos mudando mais os equipamentos do que os procedimentos. A educação de milhões de pessoas não pode ser mantida na prisão, na asfixia e na monotonia em que se encontra. Está muito engessada, previsível, cansativa.
As tecnologias são só apoio, meios. Mas elas nos permitem realizar atividades de aprendizagem de formas diferentes às de antes. Podemos aprender estando em juntos em lugares distantes, sem precisamos estar sempre juntos numa sala para que isso aconteça.
Muitos expressam seu receio de que o virtual e as atividades a distância sejam um pretexto para baixar o nível de ensino, para aligeirar a aprendizagem. Tudo depende de como for feito. A qualidade não acontece só por estarmos juntos num mesmo lugar, mas por estabelecermos ações que facilitem a aprendizagem. A escola continua sendo uma referência importante. Ir até ela ajuda a definir uma situação oficial de aprendiz, a conhecer outros colegas, a aprender a conviver. Mas, pela inércia diante de tantas mudanças sociais, ela está se convertendo em um lugar de confinamento, retrógrado e pouco estimulante.
O conviver virtual vai tornar-se quase tão importante como o conviver presencial. A escola precisa de uma sacudida, de um choque, de arejamento. Isso se consegue com uma gestão administrativa e pedagógica mais flexível, com tempos e espaços menos predeterminados, com modos de acesso a pesquisa e de desenvolvimento de atividades mais dinâmicas.
Passando pelos corredores das salas das universidades, o que se vê é quase sempre uma pessoa falando e uma classe cheia de alunos semi-atentos (na melhor das hipóteses). A infra-estrutura é deprimente. Salas barulhentas, a voz do professor mal chega aos que estão mais distantes. Conseguir um datashow na maioria delas é uma tarefa inglória. Muitas vezes existe um único equipamento para um prédio inteiro.
É hora de partir para soluções mais adequadas para o aluno de hoje. Os adultos mantemos o status quo, em nome da qualidade, mas na verdade nos apavoramos diante da mudança, do risco do fracasso. Mas o fracasso não está bem na nossa frente? Quantos alunos iriam a nossas aulas se não fossem obrigados? Há maior fracasso do que este?
A escola pode ser um espaço de inovação, de experimentação saudável de novos caminhos. Não precisamos romper com tudo, mas implementar mudanças e supervisioná-las com equilíbrio e maturidade.
Manter o currículo e as normas, tal como estão, na prática é insustentável. As secretarias de educação precisam ser mais proativas e incentivar mudanças, flexibilização, criatividade.
Professores, alunos e administradores podem avançar muito mais em organizar currículos mais flexíveis, aulas diferentes. A rotina, a repetição, a previsibilidade é uma arma letal para a aprendizagem. A monotonia da repetição esteriliza a motivação dos alunos.
São muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. A chegada da Internet, dos programas que gerenciam grupos e possibilitam a publicação de materiais estão trazendo possibilidades inimagináveis vinte anos atrás. A resposta dada até agora ainda é muito tímida, deixada a critério de cada professor, sem uma política institucional mais ousada, corajosa, incentivadora de mudanças. Está mais do que na hora de evoluir, modificar nossas propostas, aprender fazendo.
O sistema bimodal – parte presencial e parte a distância - se mostra o mais promissor para os alunos da quinta série em diante. Reunir-nos em uma sala e reunir-nos através de uma rede são os caminhos da educação em todos os níveis, com diferentes ênfases. As crianças precisam ficar muito mais tempo juntas do que conectadas. Mas à medida que vão crescendo, o nível de interação a distância deve aumentar progressivamente.
Hoje obrigamos os alunos a ir a um local para aprender. Em determinados momentos isso é um contra-senso. O importante é que gostem de aprendem de várias formas, motivados, utilizando as potencialidades de estar juntos e de estar em rede. Os alunos gostam da comunicação online, da pesquisa instantânea, de tudo o que acontece just in time, naquele momento. As salas de aula precisam estar equipadas com acesso a Internet para mostrar rapidamente o resultado de uma pesquisa em tempo real na sala. Os alunos necessitam de mais laboratórios conectados, principalmente os mais carentes, sem esse acesso em casa. Para alunos com acesso a Internet é possível realizar uma parte do processo de aprendizagem a distância/conectados. E os alunos sem esse acesso poderiam fazer essas mesmas atividades nos laboratórios.
Todos os que estamos envolvidos em educação precisamos conversar, planejar e executar ações pedagógicas inovadoras, com a devida cautela, aos poucos, mas firmes e sinalizando mudanças. Sempre haverá professores que não querem mudar, mas uma grande parte deles está esperando novos caminhos, o que vale a pena fazer. Se não os experimentamos, como vamos a aprender?
Não basta tentar remendos com as atuais tecnologias. Temos quer fazer muitas coisas diferentemente. É hora de mudar de verdade e vale a pena fazê-lo logo, chamando os que estão dispostos, incentivando-os de todas as formas – entre elas a financeira – dando tempo para que as experiências se consolidem e avaliando com equilíbrio o que está dando certo. Precisamos trocar experiências, propostas, resultados.

Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância.

sábado, 18 de julho de 2009

Tecnologia de ponta, mais falta o básico na escola







Escolas recebem tecnologia de ponta, mas falta o básico

“Deve ser para passar filme”. Foi isso que pensou Marcos Oliveira, 19 anos, quando viu aquela televisão azul na sala de aula do Colégio Estadual Professor Carlos Barros, onde estuda, em Paripe. Só um mês depois do início do ano letivo, o jovem soube que se tratava de um monitor educacional, ao conversar com a reportagem: “Achava que era uma TV comum. Não imaginava que tinha essa tecnologia. Ninguém explicou nada para a gente”.

Para Marcos, a falta de diálogo da instituição com os alunos só não é pior do que a falta de carteiras em sala. “As turmas ficam se revezando, porque não tem lugar para todo mundo. Eu mesmo só tenho aula três vezes por semana”, conta. Para ele, a proposta dos monitores é boa, mas antes deveriam ser sanadas as questões mais essenciais. “Como é que o governo coloca uma TV como essa lá e não dá as cadeiras, que é o fundamental para assistir à aula?”, questiona.

As queixas se acumulam. “Por favor, coloque aí que não tem merenda”, repetiu, diversas vezes, Josicleide Barbosa dos Santos, 14 anos. “O banheiro é sujo, quebrado, riscado, fede”, indigna-se Chirle Silva de Jesus, 16 anos. “Laboratório de informática tem, mas a gente não usa. Também não deixam a gente usar o auditório”, destaca Vivian Nascimento dos Santos, 13 anos, colega das outras duas na Escola Estadual Ministro Aliomar Baleeiro, em Pernambués.

“Faltam professores de português, educação física, artes e religião. Quem estuda à tarde não tem acesso ao computador e merenda não tem todo dia”, denuncia Grazielle Nery de Almeida, 12, estudante da 6ª série do Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes, no Cabula. Ela já ouviu falar da TV Pendrive, mas garante que as salas de sua escola ainda não receberam a novidade. E arrisca: “Acho que é uma TV que vai substituir o professor, mas não sei como funciona”.

Paradoxo – No Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos (Bairro da Paz), a instalação das TVs chega a ser paradoxal para o professor de geografia Jayme Nobre. A unidade, que abriga quase 1.500 alunos, sequer possui sede própria – fica dividida entre dois prédios em ruas distintas; são cinco salas em um e sete em outro – e ainda carece de professores. A rede elétrica também não é das melhores: já sofreu curto-circuito no final do ano passado.

“Muitas salas são pequenas e falta ventilação. Além disso, a escola não possui área de lazer, nem biblioteca. Enquanto isso, a gente vê o Estado investir milhões na compra desses equipamentos”, compara Nobre. Por outro lado, ele não descarta o benefício da novidade. “A TV Pendrive é uma ferramenta a mais que vai servir de atrativo. A imagem fala mais do que mil palavras”, pondera.

Quem já experimentou o recurso em sala, como a aluna da Escola Polivalente de Amaralina, Agnes Guerra, 10 anos, aprovou a novidade. Ela já assistiu aulas de português, história e religião com a nova ferramenta: “Enquanto o professor explica, a gente vai vendo tudo na TV. Fica mais fácil para entender o assunto”. Ainda sem capacitação e sem o pendrive prometido pela SEC, os docentes de lá estão correndo atrás por conta própria.

É o caso de Celeste Moraes, que ensina língua portuguesa. Ela já usou a TV para exibir conteúdo escrito sobre produção textual, mas ainda não soube explorar os recursos visuais. “Estou pegando umas dicas com dois colegas que já estão mais inteirados dessa tecnologia. Ainda estou me acostumando, mas tenho achado maravilhoso”, diz.

Fiação – Na Escola Estadual Anísio Teixeira (Caixa D’Água), o que chama atenção são os 22 monitores educacionais ainda lacrados nas caixas armazenadas na sala da direção. De acordo com a diretora Josane Cardoso, os aparelhos não foram instalados por deficiência na rede elétrica da unidade, que já teria 40 anos sem nunca ter passado por uma reforma geral.

A única TV Pendrive em funcionamento pode ser vista na sala de vídeo, onde a fiação de oito ventiladores sai da mesma caixa de energia, demonstrando a sobrecarga da rede. “A gente não pode ligar três computadores de vez, senão a rede cai. Eu tenho de trocar lâmpadas a cada 15 ou 20 dias, porque queimam logo”, diz a diretora. Segundo ela, um ofício seria enviado à SEC pedindo substituição da fiação elétrica.

O reparo é o que pode possibilitar também a instalação de 25 computadores (CPU com teclado e mouse) que se encontram igualmente embalados na sala da direção. Até hoje, a escola não possui laboratório de informática. “O mundo avançou e a escola ficou estanque, com o mesmo formato de quatro décadas atrás. O aluno de rede pública pode não ter computador em casa, mas tem na lan house de R$ 1”, lembra Josane.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Inclusão digital é promovida nos Pontos de Cultura Indígenas

A partir de 3 de junho, o Programa Mais Cultura, do Ministério da Cultura, inicia uma série de rodas de conversa para promover a inclusão digital de comunidades indígenas de todo o Brasil.
As rodas fugirão do modelo tradicional de capacitação e buscam envolver as comunidades indígenas com as novas tecnologias da informação (TICs) e com a produção de conteúdos audiovisuais a partir de seus próprios referenciais. A ação será desenvolvida em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e com a Associação Cultura e Meio Ambiente (ACMA) – Rede Povos da Floresta, responsável pela implantação do projeto e pela formação dos indígenas.De 3 a 5 de junho, a roda de conversa acontece no Ponto de Cultura Indígena de Rio Branco (AC). De 10 a 12 de junho, a roda será realizada no Centro Yorenka Ãtame, localizado no município de Marechal Thaumaturgo, também no território acreano. De 20 a 22 de junho, o encontro será na sede da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), no município de São Gabriel da Cachoeira (AM).As rodas integram o processo de implantação dos primeiros 30 Pontos de Cultura em comunidades indígenas de cinco estados: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Roraima. A meta do Programa Mais Cultura é implantar até 2010, em todo o país, 150 Pontos de Cultura Indígenas, por meio de um acordo de cooperação firmado com a Funai e de convênios com entidades indígenas e indigenistas. O investimento inicial é de R$ 6,4 milhões. Outros 60 Pontos de Cultura Indígenas serão implantados até o final de 2009, e os 60 restantes até 2010.Cada Ponto de Cultura receberá um kit multimídia. O objetivo é que as comunidades indígenas utilizem as novas tecnologias como ferramentas para a preservação e fortalecimento de sua identidade cultural. De acordo com o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula, “o uso de equipamentos multimídia nas comunidades indígenas, ao contrário do que se imagina, têm reforçado a tradição oral e a busca dos mais jovens pelos fundamentos de suas culturas tradicionais, que passam a ser objeto de uma enorme produção de conteúdos audiovisuais e motivo para a intensificação das trocas com outras comunidades indígenas e com os não-índios, que fomentaremos ainda mais, mediante a articulação com a Rede Povos da Floresta, a rede de Pontos de Cultura e a rede criada a partir do Prêmio Culturas Indígenas, dentre outras”.Kit MultimídiaO Kit multimídia é composto por computador desktop com acesso à Internet banda larga, leitor e gravador de DVD, monitor 17 polegadas, teclado, mouse, par de caixas de som e placa de vídeo para edição; servidor, placa de rede, cabos, conectores, no break, web cam, fone de ouvido com microfone, placa de captura de vídeo, material para montagem de rede e estabilizador; filmadora digital, câmera fotográfica digital, microfone supercardióide, bateria para filmadora, fone de ouvido e fita minidv; kits de painel fotovoltaico, bateria, controlador de carga, módulo solar e inversor de voltagem de 12vcc para 110 V.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Metade das aldeias de SP não tem saneamento básico

Mais de 50% dos índios do Estado de São Paulo não dispõem de saneamento básico, segundo dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da própria Funai. A falta de água potável, esgoto e atendimento médico regular afeta pelo menos 15 das 28 aldeias em que vivem índios das etnias guarani, terena, caingangue, krenak e caiuá. Apenas 13 aldeias foram reconhecidas e homologadas por lei. Os guaranis da aldeia Piaçaguera, em Itanhaém, litoral sul de São Paulo, aprenderam a conviver com a falta de água.

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"Tomo banho de balde porque a água não tem força para subir na bica", diz a Antonia dos Santos, de 52 anos. O índio e agente de saneamento João dos Santos, de 54 anos, usou bambu para consertar vazamentos. Para ele, o poço perfurado há oito anos está secando. Exames recentes constataram que a água está contaminada por coliformes fecais. "Podem ser fezes de animais", diz Santos.

Pelo menos sete moradias não têm instalação sanitária - entre elas a de Jurandir, pai do índio doente. "Ficaram de fazer banheiros e não fizeram", reclama. "À noite a gente faz necessidade no mato."

A Funasa, órgão federal responsável pela saúde dos índios, tem 201 servidores, entre próprios e terceirizados, distribuídos em oito postos para resolver os problemas de saúde de cerca de 5,6 mil índios paulistas, espalhados por 22 municípios, porém não dá conta. Na semana passada, um grupo de 70 líderes indígenas invadiu por duas vezes a sede do órgão em São Paulo para exigir a melhoria na assistência às aldeias e a demissão do coordenador regional Raze Rezek.

O órgão informou que o Estado de São Paulo tem "a melhor cobertura sanitária do País, em comunidades indígenas". Em nota, disse que 75% das aldeias possuem abastecimento de água, o equivalente a 95% da população aldeada, e que o Estado também recebe cesta de medicamentos "proporcional à demanda".

O presidente da Funasa reconheceu que faltam recursos administrativos para melhorar o atendimento às aldeias de São Paulo. Em reunião com líderes indígenas paulistas, dia 20, em Brasília, ele prometeu dar sequência à reestruturação da coordenação no Estado, mas negou-se a atender ao pedidos dos caciques, que exigiam a cabeça do coordenador Raze Rezek. Ele alegou que o coordenador precisava de mais recursos para exercer com eficácia suas atribuições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

notícia extraido do portal UOL.